sexta-feira, 17 de abril de 2015

Repórter de jornal: A pior profissão de 2015

Em meio a um cenário de demissões e fechamentos, mais uma notícia negativa no mercado de comunicação. Os repórteres de jornais e revistas impressos ganharam o troféu de pior profissão de 2015. A classificação é resultado de uma pesquisa americana que analisou quais são as carreiras mais e menos promissoras do ano nos Estados Unidos, divulgada pelo The New York Tmes. O levantamento levou em conta cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, renda, estresse e perspectivas de contratação.
Para compilar o ranking, a empresa usou, principalmente, dados do Centro de Estatísticas do Trabalho e de outras agências do governo americano, constaando ainda que o meio impresso está em declínio devido a migração dos leitores para o digital

A pesquisa explica que, como os leitores têm migrado do papel para o online, o mercado de trabalho anda em declínio, e por isso, as vagas para o cargo estão desaparecendo. Além de ocupar o topo da lista, a profissão de radialista ficou em quinto lugar e o de repórter fotográfico segue logo atrás, na sexta posição.

O site mostra que o repórter de jornal recebe, anualmente, 36.267 dólares. A perspectiva de crescimento é de -13,33% e o índice geral é de 737 - pela metodologia do CareerCast, quanto menor o índice, mais promissora é a profissão.

Já o apresentador de TV ou rádio ganha 29.347 dólares ao ano. A perspectiva de ascensão é de -1,53% e o índice geral foi classificado em 658. O mercado para o fotojornalista é parecido. Nos EUA, eles recebem 29.267 dólares anuais. A perspectiva de crescimento é de 1,67% e o índice ficou em 656.

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